A sucessão de bens é um tema jurídico que desperta muitas dúvidas, especialmente no que diz respeito aos direitos de herança entre cônjuges e seus familiares. Uma das perguntas mais comuns que surgem é: “O cônjuge sobrevivente pode herdar os bens dos sogros após o falecimento do parceiro?”
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A resposta é não: o cônjuge não tem direito à herança dos sogros
O direito sucessório brasileiro segue regras claras no que diz respeito à herança dos bens do cônjuge falecido. O Código Civil Brasileiro, em seu artigo 1.571, prevê que o casamento é dissolvido pela morte de um dos cônjuges. Ou seja, com o falecimento de um cônjuge, a união conjugal se extingue e, com isso, o vínculo jurídico entre o cônjuge sobrevivente e a família do falecido (os sogros) também é rompido.
Dessa forma, quando o cônjuge falece, o sobrevivente não tem mais qualquer ligação jurídica com os sogros, o que impede que ele venha a herdar qualquer bem que pertença a eles.
Essa regra é importante porque preserva a divisão de bens e a sucessão de forma a não prejudicar os herdeiros diretos do falecido, como filhos ou outros parentes.
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Conclusão
Em resumo, o cônjuge sobrevivente não tem direito à herança dos sogros após o falecimento de seu parceiro, pois a dissolução do casamento impede a continuidade dessa relação jurídica de sucessão. Para garantir que seus direitos sejam devidamente respeitados em casos de falecimento, é fundamental contar com uma orientação jurídica especializada em direito de família e direito sucessório.
Se você tem mais dúvidas sobre esse tema ou precisa de ajuda jurídica, entre em contato com um advogado especializado em direito das sucessões. Aqui, estamos prontos para esclarecer todos os aspectos relacionados à herança e sucessão de bens.

Débora Brandão Filadelfo (OAB/SP: 494.406) é advogada formada pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Processo Civil pela PUC Paraná. Com um forte compromisso com o aprendizado contínuo, atualmente está se especializando em Direito Imobiliário. Débora destaca-se por seu rigor técnico e profundo conhecimento jurídico, qualidades que a capacitam a oferecer soluções eficazes e personalizadas aos seus clientes.